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A fenilcetonúria (PKU) é uma condição metabólica rara para toda a vida que limita a capacidade de uma pessoa de decompor proteínas, o que pode levar a efeitos tóxicos cumulativos no cérebro1.
Com PKU, alimentação afeta diretamente o funcionamento do cérebro.
As pessoas com PKU têm uma alteração na enzima fenilalanina hidroxilase (PAH) e, portanto, não conseguem decompor completamente um aminoácido chamado Fenilalanina (Phe), encontrado em todos os alimentos que contêm proteínas (por exemplo, nozes, carne, ovos, laticínios) e adoçantes como o aspartame1.
Se muita proteína for consumida, a Phe acumula-se no sangue e interrompe o equilíbrio dos neurotransmissores – podendo até causar danos físicos ao próprio cérebro. Isto pode resultar em sintomas neurológicos, como problemas de memória e atenção, depressão e ansiedade2.
A condição é rastreada durante o teste do pezinho no recém-nascido e afeta cerca de 1 em cada 10.000 pessoas na Europa1,3.
A PKU é uma doença autossómica recessiva hereditária. Isto significa que, se ambos os pais são portadores de uma alteração no gene responsável, o bebé tem 1 em 4 probabilidades de sofrer de PKU4. A condição é testada em quase todos os países europeus durante o teste do pezinhono recém-nascido, mas a consciencialização da população em geral para esta condição permanece baixa.
Atualmente, não há cura para a PKU, e a gestão deve ser feita ao longo de toda a vida.
Até há pouco tempo, os médicos pensavam que a PKU era uma condição que era superada quando o cérebro se desenvolvesse completamente na adolescência. No entanto, agora sabemos que níveis elevados de Phe no sangue continuam a ter consequências em qualquer idade e, portanto, a condição deve ser gerida durante toda a vida5.
Para manter os níveis de Phe sob controlo são necessários uma dieta muito restrita e/ou tratamento médico, o que pode sobrecarregar os adultos – afetando a qualidade de vida, as relações pessoais e contribuindo para a ansiedade, stress e depressão6,7.
O impacto da PKU não tratada ou mal gerida pode ser grave.
Níveis altos ou instáveis de Phe no sangue podem levar a8,9:
Pessoas com PKU também enfrentam um elevado número de comorbilidades físicas, incluindo obesidade, insuficiência renal com hipertensão e osteoporose10.
Os adultos com PKU enfrentam frequentemente um ciclo difícil de controlo da dieta.
A adesão à dieta necessária para controlar os níveis de Phe requer um planeamento cuidadoso. Mas os efeitos neurocognitivos da própria PKU podem tornar isto ainda mais difícil. Sendo isto exacerbado ainda mais pela pouca adesão à dieta – criando um círculo vicioso para os doentes com PKU7,9.
Após os 18 anos, é comum que o controlo das pessoas sobre a PKU diminua. Isto pode dever-se a vários fatores, incluindo estilos de vida agitados, dificuldades em encontrar alimentos adequados para a PKU ao socializar e poucos centros especializados para adultos11.
Mesmo que as pessoas com PKU consigam aderir com rigor à dieta, isto pode ter um impacto negativo noutras áreas das suas vidas, com 34% a relatar dificuldades de relacionamento com amigos, familiares ou parceiros e 44% a sofrer exclusão social7.
Saiba mais sobre o que a campanha Live Unlimited PKU está a fazer para apoiar as alterações aqui.
Esta campanha foi financiada e desenvolvida pela BioMarin em colaboração com estas organizações: AMMeC e Cometa A.S.M.M.E (Pádua) (Itália), Les Feux Follets (França), Svenska PKU-föreningen (Suécia), PKU Aile Derneği (Turquia) , FEEMH (Espanha) e APOFEN (Portugal).
Job Bag Number: EU-PKU-00029 Date of Preparation: February 2021