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Ivan

Portugal

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Ivan é considerado um exemplo de superação da PKU, uma vez que ao nível do desporto vive sem limites. A sua paixão pelo triatlo tem sido um desafio ao nível físico e psicológico, mas isso não o demove de encarar a sua vida com uma atitude positiva.

Viver com PKU é um grande desafio, especialmente ao nível da alimentação, mas isso não o impediu de realizar os seus sonhos. “Desde os meus 11 anos que pratico desporto, comecei pelo mundo do futebol na posição de guarda-redes, depois passei para o trail, que requer muito esforço físico, seguidamente para o atletismo de estrada com participação em algumas maratonas, até que em 2018 descobri o Triatlo, um desporto que nos coloca à prova, física e psicologicamente. Tenho PKU, mas isso não me impede de viver sem limites, desde que tenha os cuidados necessários com a alimentação”.

Ivan é um dos doentes mais velhos com PKU, residente na ilha da Madeira, em Portugal. O acesso aos produtos hipoproteicos é dificultado pela distância e pela disponibilidade de stocks, uma vez que muitos apenas estão disponíveis no continente. Todos os meses, a sua alimentação chega-lhe por via área ou via marítima, mas isso não o faz desistir de ter uma alimentação equilibrada e rigorosa devido à prática de desporto de alta competição, pois “já estou nesta batalha há 30 anos e chega uma altura em que te mentalizas que tens que cumprir a alimentação e assim é que dever ser”, afirma o atleta.

Uma das coisas que preocupa os doentes PKU é o futuro. No caso do Ivan, não é exceção. “Enquanto atleta, a minha alimentação tem de ser mais equilibrada e rigorosa para que possa ter energia suficiente para uma prova de 2/3 horas e não ter nenhuma falência. Como não posso consumir proteína, baseio a minha alimentação em hidratos de carbono e fruta para que possa aguentar em relação aos restantes atletas”, afirma Ivan Correia.

A PKU não afeta só os doentes também afeta a família, que tem um papel fundamental na aceitação da doença por parte do doente. Ivan refere ainda que “para os doentes e os seus pais isto não é fácil, é uma dura batalha, mas já existe muita informação, mais apoio, mais médicos especialistas. Costumo dizer que os doentes PKU são a minha segunda família! É com eles que partilho as minhas experiências e vice-versa e ajudamo-nos mutuamente. Por isso, é importante ter uma atitude positiva, encarar a doença como uma coisa natural. Ter consciência que fazer uma alimentação correta é fundamental para termos uma vida normal. Ter PKU é viver com uma condição ao longo da vida!

Job Bag Number: EU-PKU-00029 Date of Preparation: February 2021